A seguir, destacamos alguns trechos que narram passagens da trajetória de Gabi e dos aprendizados que acumulou nos últimos anos.

IMPACTANDO VIDAS

“Entre os meus resultados, o número que mais importa, que eu mais gosto, é o que são mais de 200 mil vidas impactadas pelo trabalho que faço. A gente tem na internet a possibilidade de impactar a vida de outras pessoas, de se conectar com outras pessoas, de entregar transformação para outras pessoas. Então esse é um número que, para mim, deixa tudo fazer sentido.”

“A história de como que eu cheguei aqui tem muito a ver com isso também. O mercado tem muitas pessoas querendo trabalhar com digital para poder fazer dinheiro. Mas tem um universo de pessoas que está no digital para trabalhar com o que ama, para trabalhar com o que acredita ou porque sentiu alguma dor no passado trabalhando em algo onde não se encontrou.“

TEM QUE (SE) TESTAR

“Eu gosto de testar. Eu gosto de ter métricas para poder decidir os próximos passos. Eu sempre ponho o pezinho na água primeiro e até para a minha transição de carreira isso não foi diferente.”

“Eu comecei no mercado digital em paralelo à minha carreira anterior. Fazia isso no meu tempo livre, mesmo que eu não tivesse muito tempo livre, porque eu estava com uma criança pequena e trabalhando além da jornada 8h-18h. Eu lembro de domingo de manhã acordar cedo e falar ‘que bom que eu acordei cedo e que eu consigo me dedicar a esse projeto que eu acredito’, sem ter aquela insegurança de que algo vai dar errado, de que ferrou tudo, sabe? Porque eu estava segura em outro lugar.”

“Eu gosto de segurança, é o meu perfil. Não sou muito aventureira. Mesmo que pareça que eu sou ousada pra caramba, em todos os passos que eu dou, gosto de colocar um pezinho primeiro e, só depois que eu sinto onde estou pisando, é que coloco o segundo. Isso não significa que não arrisque, mas gosto de ter o risco controlado. E aí testei no meu tempo livre as possibilidades que eu tinha para fazer essa migração.”

O COMEÇO

“Meu primeiro lançamento foi com uma colega da minha mãe. Eu criei um canal para ela em um sábado, passamos o dia inteiro gravando na casa dela. Ela não tinha nada, criei tudo do zero e os testes foram dando certo.”

“A gente fez o primeiro lançamento investindo R$ 9 mil e tendo um retorno de R$ 64 mil. Depois disso eu continuei pegando outros clientes e quando eu consegui a mesma renda que tinha trabalhado com TI foi que tive coragem de largar o emprego. Foi quando eu falei ‘agora chega’. Não precisou ser sofrido, não precisou ser doloroso nem ser um mergulho de fé.”

“Para você fazer uma transição de carreira, não adianta fazer milhares de cursos se você não pegar o primeiro cliente e não começar a dar os primeiros passos. A gente tem visto um mercado cada vez mais profissionalizado. Esses mergulhos de fé, de pessoas que se arriscam, sempre estiveram presentes nessa carreira, eles fazem parte ainda e é bom que alguém faça ainda isso, mas nem sempre precisa ser só na sorte.”

MEXA-SE

“O meu primeiro projeto me colocou em movimento. Além disso, um dos meus primeiros movimentos no mercado foi ir ao FIRE. Eu fui na edição de 2016 completamente perdida. Sentei lá e lembro de pegar meu caderninho e escolher as palestras das pessoas que eu queria ver.”

“Claro que eu fui atrás de técnicas, mas eu estava num momento muito mais inspiracional, de ver as pessoas, de ver que era possível e viável chegar onde eu acho que eu nem vislumbrava chegar. Fui numa pegada de querer conhecer esse mercado onde eu estava pisando, sabem quem é quem, quais são as tendências, quais são as formas de atuação etc.” 

“Esse primeiro movimento me fez entender como funcionava o setor. Ali eu nem sabia que poderia contribuir com o mercado. Existem muitas oportunidades que surgem para pessoas que estavam no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas. Por isso, é muito importante se colocar em movimento, se abrir para que essas oportunidades aconteçam.”

TENHA MENTORES

“Sempre tive meus mentores e fui apadrinhada por algumas pessoas. Eu sou muito sortuda por isso, são pessoas em quem eu me inspirava e que me inspiram até hoje. Ter essas pessoas por perto é muito bom porque sou muito perguntadeira. Gosto de escutar o que elas estão fazendo. Antes de fazer qualquer coisa, procuro levantar informações.”

“Um padrinho meu foi o José Vinagre, que foi o meu mentor e que me orientou muito. O Victor Damásio também é um grande mentor querido. Eu o conheci no palco do FIRE, quando ele falou na palestra que estudou muito marketing digital e que durante um tempo teve a sensação de que ele era o maior especialista em marketing digital do quarto dele, porque sabia muito sobre o assunto, mas nunca tinha feito nada.”

“Eu me identifiquei muito com essa fala e fiquei acompanhando o Victor a distância por um tempo. Depois nos aproximamos. A Paula Abreu também me ensinou muito. Aprendo muito com o Leandro Ladeira, o Ladeirinha, todos os dias.”

“Eu gosto muito de escutar também os meus experts para a gente não ficar míope e focado só nas técnicas. A gente precisa lembrar que a gente tá envolvendo vidas, entregando uma transformação para um criador. O creator acredita naquele conteúdo que ele tem para entregar e a gente não pode nunca se perder na ideia de que a internet é uma escala de gente.“

“Eu gosto de escutar as pessoas e aprendo muito lendo comentários também.”

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